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domingo, 4 de novembro de 2012

Auroras:um espectáculo fascinante da natureza

No passado 8 de Outubro os céus da zona de Alberta (Canadá) foram contemplados com mais um espectáculo sublime da natureza – Auroras Boreais. O espectáculo começou às 21:30 da noite terminou próximo das 5 da manhã. As fotografias (21) que exibimos são da autoria dos fotógrafos Steve-Milner e Frank-Olsen.






















Relembramos que as auroras boreais (nome proposto por Galileu Galillei) são um fenómeno natural, resultante do choque a grande velocidade de partículas electricamente carregadas - radiações electromagnéticas provenientes do espaço e transportadas pelo vento solar, com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre. Os choques produzem a excitação dos átomos, com a libertação de fotões.


As auroras mais comuns têm cor verde-amarelada e resultam da emissão de fotões por átomos de oxigénio. As zonas onde a existência de auroras é mais comum são na Escandinávia e na Islândia. Quando ocorrem no hemisfério sul adoptam o nome de Auroras Austrais. Já agora lembramos que o fenómeno não é exclusivo do nosso planeta. Na imagem final uma Aurora no Planeta Júpiter.




quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Dupla norte-americana recebe Nobel da Química




Robert Lefkowitz e Brian Kobilka
A dupla de cientistas norte-americanos Robert J. Lefkowitz e Brian K. Kobilka foram esta quarta-feira galardoados com o PrémioNobel da Química 2012.

No comunicado em que anuncia os nomes dos laureados, a Real Academia Sueca das Ciências explica que cada uma dos milhões de células que compõem o corpo humano tem pequenos receptores que lhe permitem sentir o meio envolvente e adaptar-se a novas situações.
Robert Lefkowitz e Brian Kobilka são agora premiados por "descobertas que revelam o funcionamento interno de uma importante família destes receptores: os receptores acoplados à proteína G", informa a mesma nota.
A academia sublinha ainda que "cerca de metade de todos os medicamentos actuam através dos receptores acoplados à proteína G".
Durante muito tempo, explica a academia, foi um mistério como é que as células conseguiam sentir o ambiente que as rodeava e “adaptar-se.
Os cientistas sabiam que hormonas como a adrenalina têm efeitos poderosos - aumentam a pressão arterial e fazem o coração bater mais depressa - e suspeitavam que a superfície celular continha algum receptor para essas hormonas, mas desconhecia-se em que consistiam e como funcionavam. E esse mistério permaneceu praticamente durante a maior parte do século XX.
Lefkowitz começou em 1968 a usar a radioactividade (um isótopo do Iodo – os alunos do 9º ano irão aprender mais tarde o que é um isótopo… ) para detectar a presença desses receptores celulares. A equipa de Lefkowitz conseguiu isolar esse receptor, “escondido” na parede das células, podendo assim prosseguir no estudo do mecanismo de funcionamento – e  é precisamente a partir desta fase, do estudo em concreto aos receptores, que  entra o outro laureado,  Kobilka.
Partindo de uma abordagem muito original, Kobilka o estuda o receptor “indo à origem”, isto é, procurou isolar e estudar o gene que codificam os referidos receptores. Ao estudar o gene descobriram que o mesmo dava afinal origem a vários tipos de receptores presentes no corpo humano, quer sejam do coração ou do olho, responsáveis pela captura da luz.
 Perceberam então que há toda uma família de receptores parecidos e que funcionam da mesma maneira.
E foi por isto, a descoberta pioneira e trabalho sobre os sensores das células que justificaram a atribuição do Nobel a esta dupla de cientistas, Lefkowitz  e  Kobilka.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

O Vídeo de Vulcões mais incrível jamais filmado


Apresentamos a seguir " O mais incrível vídeo de um vulcão ", no qual vemos o vulcanólogo  Geoff Mackley no seu trabalho junto à lava do vulcão Maroum, em Vunuatu, na Oceânia. Apesar de estar a realizar ciência, e como tal muniu-se com todos os dispositivos especiais necessários à sua segurança, no entanto a actividade reveste-se de um grau de loucura muito apreciável. Estar quase dentro do lago de lava, a cerca de 30 metros do mesmo, ultrapassa tudo aquilo que estamos habituados a ver, mesmo naqueles fabulosos documentários da National Geografic. Na experiência o cientista Geoff Mackley  permaneceu nesta situação cerca de 40 minutos. Em seguida, e para terem uma ideia de quão perigoso é a actividade, exibimos um outro documentário onde o vulcanólogo esteve muito perto da morte, o que aliás já aconteceu. Lembramos por exemplo o casal Krafft, uma célebre dupla de vulcanólogos que desapareceram durante a explosão do vulcão Unzen, no Japão, em 3 de junho de 1991.

Geoff MackleyMaroumKrafft

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Ainda a Labareda Solar

Na imagem seguinte obtida a 31 de Agosto uma comparação do tamanho da "língua solar" com as dimensões da Terra...Poderosa imagem|



domingo, 9 de setembro de 2012

Imagens extraordinárias de uma explosão solar




Já aqui fizemos várias referências ao fenómeno das explosões solares – mas nada que se pareça com o que vamos mostrar.

A NASA divulgou ontem um vídeo impressionante de uma dessas explosões, em concreto, do chamado “chicote solar”,  uma  “ língua de fogo” com cerca de  900 mil quilómetros de extensão.
Estes longos filamentos estendem-se para fora da superfície solar e são normalmente de curta duração, por vezes só de um dia. No entanto muitos dos aspectos associados ao seu comportamento, forma como conseguem ser expelidos da superfície (só lembrar a força necessária para vencerem a enorme gravidade do sol…), duração, temperatura etc. permanecem ainda desconhecidos. Por exemplo alguns destes “filamentos”, depois de expelidos, permanecem estáveis (vagueando pela superfície do sol…) durante Meses. Outra enorme dúvida prende-se com a sua temperatura, em regra, superiores à da própria superfície solar, num comportamento algo estranho e que parece contrariar a lógica da dinâmica/transporte de energia, que é o da “ diminuição da temperatura à medida que se afastam das fontes”.








Ainda em relação a esta emissão o fenómeno foi tão poderoso que gerou uma extraordinária aurora em Whitehorse, Yukon (Alasca Canadiano).
Estas imagens foram captadas pelo ObservatórioDinâmico da NASA e, segundo a agência, estas fotografias constituem um exemplo clássico de um filamento solar. Ainda sobre o registo das imagens elas foram captadas a 31 de Agosto e traduzem cerca de 4 horas de actividade.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Imagens da Festa


As imagens seguintes (31 fotografias) revelam a enorme ansiedade e espectativa que esteve presente durante o processo de aproximação e aterragem da Curiosity em Marte. A maior parte das imagens dizem respeito aos técnicos e responsáveis principais pela operação – envolvidos cerca de 400 técnicos da NASA, coadjuvados por uma vastíssima equipa de mais de 3 mil “técnicos”, uma equipa multinacional composta por membros oriundos de mais de 10 países. A maior parte das imagens são do JPLJetPropulsion Laboratory, sendo bem visíveis a ansiedade dos principais responsáveis e a enorme “festa” que se seguiu.

“Curiosa” a coincidência deste momento histórico para a ciência, que mostra o que de melhor possui o engenho humano, estar a acontecer no “dia” em que se assinalam os 67 anos do lançamento da bomba atómica sobre Hiroxima …  


































JPL - Jet Propulsion Laboratory